Estamos de braços cruzados?

Nestes últimos dias, quer queiramos ou não, em nossa cidade o que se fala é politica. De um lado um grupo de pessoas, com seu lado tendencioso, em busca de um "carinho" que nunca existiu para uma cidade que anseia reforma em toda sua conjuntura. De outro lado temos uma administração atual que vai de mau a pior. Nossas secretarias (todas), saúde, esporte, cultura, ação social, estão com gestores que desde muito deixam a desejar. Nossas ruas estão precisando de "curativos" e nossos hospitais necessitando de "transplantes" uma vez que os mesmos estão adoentados. Os partidos, aqueles mesmos que trazem caras novas (supostamente), mostram que os que são do poder antigo, e que não querem mudança, estão de novo de volta aos cenário barreirense, em busca da compra fácil, dos que pensam pouco.

Enquanto isso, o tempo vai correndo e o povo, como sempre sem ver um rumo novo, uma esperança, começa a lamentar e a dizer que "se não tem tu vai tu mesmo". Ou seja, falam de um canto a outro na cidade que existe apenas uma esperança de voto. Será mesmo? No entanto, os partidos em sua maioria, ainda não mostraram as suas caras. Afinal de contas, surge mesmo uma pergunta: existe alguma luz no fim deste túnel?

Depois da saída vergonhosa de Emerson Barbosa, apelidado de forasteiro, em corrida pela "viúva de Barreiros", a prefeitura da cidade, ficaram dois nomes de certa forma no ar o Carlinhos da Pedreira  que como sabemos comprou toda a bancada do PSB, e o não menos conhecido Roque Estrela do PSDB. Foi-se levantada a hipótese de mais dois outros nomes, mas parece que até então o jogo está em um a um. No meu ponto de vista, acredito que Barreiros, um verdadeiro pólo comercial, por ter aqui as principais cidades da região comprando em nosso comercio merece muito mais.

Mesmo assim, surge aquela bendita pergunta; será que teremos surpresas por aí? Tá faltando alguma coisa que não se encaixa. Ou como dizia minha mãe: ta faltando molho pra esse angu. 

O que me faz lembrar daquele seriado mexicano, quando alguém se encontrava em perigo, geralmente vinha aquela perguntinha: oh, e agora, quem poderá nos defender?