A estimativa, no entanto, é de que ainda existam cerca de 2,52 milhões de brasileiros não identificados e cadastrados nos programas sociais vivendo em situação de miséria. Segundo Tereza Campello, para erradicar a pobreza absoluta no país o governo precisa localizar e incluir essas pessoas no Cadastro Único para Programas Sociais (Cadúnico).
Ao anunciar as medidas, a ministra disse que a iniciativa elevará imediatamente a renda de cerca de 2,5 milhões de beneficiários do Bolsa Família, que terão garantidos mais de R$ 70, seja unicamente pelo Bolsa Família ou como complemento ao salário que recebem.
De acordo com informações do ministério, a complementação de renda aos 2,5 milhões de brasileiros custará R$ 773 milhões em 2013. O pagamento começará a ser feito em março deste ano.
Bolsa Família paga R$ 21,1 bilhões e bate recorde em 2012
O montante é o maior desde que o programa foi criado, há noves anos, e representa crescimento de 15,3% em relação aos R$ 18,3 bilhões pagos em 2011 (valores atualizados pelo IPG-DI, da Fundação Getúlio Vargas). Percentualmente, comparadas as evoluções anuais, é o segundo maior aumento de um exercício para o outro desde 2006.
Em 2012, segundo o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), a transferência direta de renda alcançou 13,9 milhões de famílias.
Sozinho, Bolsa Família não elimina miséria, diz Banco Mundial
Diferentemente do que aconteceu no México e em alguns outros países da América Latina, no Brasil o fator que mais contribuiu para que 17 milhões de pessoas saíssem da pobreza extrema na década passada foi o aumento da renda obtida no próprio trabalho, mostra a pesquisa.
PORQUE SOU CONTRA O BOLSA-FAMÍLIA?
- Porque nenhuma Nação é edificada e subsiste mediante esmolas para o povo. Os governantes da antiga Roma insistiram em dar "pão e circo" para sua população, e o resultado foi a degradação moral daquele povo. Todo crescimento saudável na área econômica, social e política advém do trabalho, da perseverança e da disciplina ética e moral.
- Combate os efeitos e não a causa da pobreza no Brasil.
- Incentiva a ociosidade e a dependência do Estado.
- Ilude o povo, no sentido que é um “benefício do Estado”, quando na verdade, todos os recursos são retirados, através de tributos, da própria população. O Estado não produz recursos, ele retira-os de trabalhadores e empreendedores.
- É demagogia pura, bom base de “bem estar social”, quando na verdade cria um círculo vicioso de dependência dos “beneficiados”.
- O Estado precisa incentivar o trabalho e o empreendedorismo, e não o ócio.
- É de uso eleitoral, um típico sistema de manipulação de massas (“voto de cabresto”).
- Não há contra-partida da pessoa para a sociedade. A única exigência (manter os filhos na escola e vacinados) é uma obrigação constitucional de todos os pais. Receber dinheiro por cumprir uma obrigação moral e constitucional é um desvio ético grave numa sociedade.
- Não incentiva a cidadania e a responsabilidade pelos próprios atos.
- É um mau exemplo para as gerações futuras, criando a ideia de um “Estado-provedor”. O papel do Estado não é fazer pelas pessoas o que elas próprias devem fazer por si!
- Não há uma fiscalização efetiva sobre o programa – milhões de pessoas recebem a bolsa sem, de fato, necessitarem dela para suas necessidades básicas - há gente de classe média recebendo o benefício! Milhares de alunos estão fora da escola e os pais ainda recebem o dinheiro da bolsa. O governo federal é incompetente para gerir um programa eficaz, há inúmeras denúncias sobre o mal uso deste dinheiro, sem que alguém seja punido.
- Muitos “beneficiados” utilizam os recursos para compra de cigarros, bebidas alcoólicas, drogas, prostituição etc. aumentando o problema social da família, ao invés de reluzi-lo.
- Resolve só parte do problema da pobreza (quando resolve), a curto prazo. A longo prazo, o programa é maléfico para a Nação e para o povo, pois não cria um disciplina de trabalho e zelo na população “beneficiada”.
- Os recursos seriam mais bem utilizados em programas de micro-crédito e de fomento do empreendedorismo e geração de renda própria, além, é claro, de investimentos na qualidade da educação.
- A ampliação do programa só irá gerar mais manipulações e distorções. Há relatos de pessoas não querem aceitar um emprego "para não perder o bolsa-família" - como uma Nação irá crescer deste jeito?
- Veja o exemplo das nações nórdicas: são altamente desenvolvidas, com políticas sociais amplas, porém não utilizaram, no passado (quando ainda eram sociedades economicamente atrasadas) qualquer incentivo financeiro a ociosidade. Investiram em educação, saúde e ambiente econômico livre para propiciar o atual avanço econômico e social à sua população.
- Não tenho visto alguém "subir na vida" porque recebeu esmolas. Ao contrário, quanto mais dependente de outros, menor a chance de progresso.
Seja esclarecido, pare de ser enganado por políticos, corruptos, demagógicos e outros farsantes, leia também:
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