Programa Bolsa Família Ajuda ou Acomoda?





O governo federal anunciou nesta terça-feira (19) uma ampliação do programa Bolsa Família. A partir de agora, os beneficiários passam a ter a garantia de renda acima de R$ 70 per capita (por pessoa), ou seja, mais de R$ 350 em uma família de cinco pessoas, por exemplo.
Com a iniciativa, todos os 22 milhões de beneficiários cadastrados no Bolsa Família ficarão acima da linha de extrema pobreza – que é definida por quem vive com até R$ 70 por mês, conforme Tereza Campello, ministra do Desenvolvimento Social.

A estimativa, no entanto, é de que ainda existam cerca de 2,52 milhões de brasileiros não identificados e cadastrados nos programas sociais vivendo em situação de miséria. Segundo Tereza Campello, para erradicar a pobreza absoluta no país o governo precisa localizar e incluir essas pessoas no Cadastro Único para Programas Sociais (Cadúnico).
Ao anunciar as medidas, a ministra disse que a iniciativa elevará imediatamente a renda de cerca de 2,5 milhões de beneficiários do Bolsa Família, que terão garantidos mais de R$ 70, seja unicamente pelo Bolsa Família ou como complemento ao salário que recebem.
De acordo com informações do ministério, a complementação de renda aos 2,5 milhões de brasileiros custará R$ 773 milhões em 2013. O pagamento começará a ser feito em março deste ano.
Bolsa Família paga R$ 21,1 bilhões e bate recorde em 2012
O programa Bolsa Família, uma das principais iniciativas do governo federal, desembolsou o valor de R$ 21,1 bilhões em 2012.
O montante é o maior desde que o programa foi criado, há noves anos, e representa crescimento de 15,3% em relação aos R$ 18,3 bilhões pagos em 2011 (valores atualizados pelo IPG-DI, da Fundação Getúlio Vargas). Percentualmente, comparadas as evoluções anuais, é o segundo maior aumento de um exercício para o outro desde 2006.
Criado em 2004, o Bolsa Família é um programa de transferência direta de renda que beneficia, em todo País, famílias em situação de pobreza (renda familiar per capita de R$ 70,01 a R$ 140,00) e de extrema pobreza (renda familiar per capita de até R$ 70,00).
Em 2012, segundo o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), a transferência direta de renda alcançou 13,9 milhões de famílias.
A assessoria do MDS também informou que o crescimento das verbas do Bolsa Família tem relação com diversas inovações implementadas de janeiro de 2011 a dezembro de 2012.
Entre elas, a expansão do número de famílias favorecidas, o aumento de três para cinco do número limite de benefícios variáveis por famílias, o reajuste de benefícios em abril de 2011 e a criação do benefício extraordinário para superação da extrema pobreza.
Sozinho, Bolsa Família não elimina miséria, diz Banco Mundial

A presidente Dilma Rousseff disse há duas semanas que o país vai erradicar a pobreza extrema até o início de 2014. Na última sexta-feira, ela reiterou o compromisso e pediu ajuda aos prefeitos para cadastrar a população no programa Bolsa Família.
Num momento de economia  fraca, vale acrescentar à promessa da presidente a informação de que o dinheiro que as famílias miseráveis recebem diretamente do governo teve papel secundário na elevação da renda dos que saíram dessa situação, conforme aponta um estudo recente do Banco Mundial.
Diferentemente do que aconteceu no México e em alguns outros países da América Latina, no Brasil o fator que mais contribuiu para que 17 milhões de pessoas saíssem da pobreza extrema na década passada foi o aumento da renda obtida no próprio trabalho, mostra a pesquisa.


PORQUE SOU CONTRA O BOLSA-FAMÍLIA?

  1. Porque nenhuma Nação é edificada e subsiste mediante esmolas para o povo. Os governantes da antiga Roma insistiram em dar "pão e circo" para sua população, e o resultado foi a degradação moral daquele povo. Todo crescimento saudável na área econômica, social e política advém do trabalho, da perseverança e da disciplina ética e moral.
  2. Combate os efeitos e não a causa da pobreza no Brasil.
  3. Incentiva a ociosidade e a dependência do Estado.
  4. Ilude o povo, no sentido que é um “benefício do Estado”, quando na verdade, todos os recursos são retirados, através de tributos, da própria população. O Estado não produz recursos, ele retira-os de trabalhadores e empreendedores.
  5. É demagogia pura, bom base de “bem estar social”, quando na verdade cria um círculo vicioso de dependência dos “beneficiados”.
  6. O Estado precisa incentivar o trabalho e o empreendedorismo, e não o ócio.
  7. É de uso eleitoral, um típico sistema de manipulação de massas (“voto de cabresto”).
  8. Não há contra-partida da pessoa para a sociedade. A única exigência (manter os filhos na escola e vacinados) é uma obrigação constitucional de todos os pais. Receber dinheiro por cumprir uma obrigação moral e constitucional é um desvio ético grave numa sociedade.
  9. Não incentiva a cidadania e a responsabilidade pelos próprios atos.
  10. É um mau exemplo para as gerações futuras, criando a ideia de um “Estado-provedor”. O papel do Estado não é fazer pelas pessoas o que elas próprias devem fazer por si!
  11. Não há uma fiscalização efetiva sobre o programa – milhões de pessoas recebem a bolsa sem, de fato, necessitarem dela para suas necessidades básicas - há gente de classe média recebendo o benefício! Milhares de alunos estão fora da escola e os pais ainda recebem o dinheiro da bolsa. O governo federal é incompetente para gerir um programa eficaz, há inúmeras denúncias sobre o mal uso deste dinheiro, sem que alguém seja punido.
  12. Muitos “beneficiados” utilizam os recursos para compra de cigarros, bebidas alcoólicas, drogas, prostituição etc. aumentando o problema social da família, ao invés de reluzi-lo.
  13. Resolve só parte do problema da pobreza (quando resolve), a curto prazo. A longo prazo, o programa é maléfico para a Nação e para o povo, pois não cria um disciplina de trabalho e zelo na população “beneficiada”.
  14. Os recursos seriam mais bem utilizados em programas de micro-crédito e de fomento do empreendedorismo e geração de renda própria, além, é claro, de investimentos na qualidade da educação.
  15. A ampliação do programa só irá gerar mais manipulações e distorções. Há relatos de pessoas não querem aceitar um emprego "para não perder o bolsa-família" - como uma Nação irá crescer deste jeito?
  16. Veja o exemplo das nações nórdicas: são altamente desenvolvidas, com políticas sociais amplas, porém não utilizaram, no passado (quando ainda eram sociedades economicamente atrasadas) qualquer incentivo financeiro a ociosidade. Investiram em educação, saúde e ambiente econômico livre para propiciar o atual avanço econômico e social à sua população.
  17. Não tenho visto alguém "subir na vida" porque recebeu esmolas. Ao contrário, quanto mais dependente de outros, menor a chance de progresso.
Seja esclarecido, pare de ser enganado por políticos, corruptos, demagógicos e outros farsantes, leia também:
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