Alunos da Escola Cristiano Barbosa e Silva reclamam de nova gestão.

O que vou relatar hoje é simplesmente estarrecedor, principalmente pelo fato de tais coisas virem de uma gestora de escola.

Os alunos da Escola Cristiano Barbosa e Silva, situado no bairro dos Lotes, em Barreiros-PE, estão revoltados com a forma que estão sendo tratados, seja pela atual gestora ou por outros funcionários naquela instituição de ensino. E como estão sem saber à quem recorrer, me lançaram um apelo para que coloque esta nota no ar, para que ao menos algumas coisas sejam despertas, já que o segundo passo depois disso, será, segundo eles, chamar a imprensa para estas e demais coisas que estão acontecendo naquela instituição.

Os mesmos dizem que me procuraram, na condição de blogueiro, pois já tinham feito uma solicitação antes à GRE em Barreiros e não foi atendido até o exato momento. Mas, vamos direto ao assunto para que vocês possam entender o motivo dos mesmos terem me procurado.

Os alunos do 3º ano (tarde) resolveram entre si não fazer festa oficialmente falando, e ao invés disso, optaram por uma viagem em grupo em comemoração de sua formatura. Organizados, muniram-se de documentos e foram às ruas fazer pedágios. Reuniram três boas somas em dinheiro, e escolheram um dos meninos para depositarem e guardarem esta quantia, em conta poupança de um deles, conhecido como Tony. Felizes então, apesar de tudo, ainda falta escolher o local para sua viagem de final de ano. Até aí, tudo parece estar bem, concordam?

A gestora daquela escola, Simone Costa, em uma atitude de total covardia, disse que o dinheiro não poderia estar em mãos de um aluno, já que esta quantia pode sumir a qualquer momento. Isso, claro, deixaram os alunos daquela turma revoltados, tanto pela demonstração de não confiança da gestora nos alunos, como ainda e principalmente, pela foma que eles dizem que o aluno Tony foi tratado.

- "Se nós confiamos o dinheiro nas mãos do Tony, porque a diretora disse isso? Ela está querendo insinuar que o aluno é ladrão?" Diz uma das alunas, revoltada, que faz parte da comissão que está cuidando do evento entre eles.

Uma outra aluna cita algo ainda pior do que estas palavras da parte da gestora.

- Ela chegou à dizer que essa viagem seria uma "putaria". Dando e entender que todas nós (as meninas do grupo) somos o quê? Que falta de respeito é esse da parte da diretora com os alunos? Diz uma outra aluna que prefere não ser identificada.

Perguntei aos alunos se existiu alguma reunião da parte da direção da escola com os pais destes alunos, ao que me foi respondido que não, "mas, ela, a diretora foi em casa de uma ou duas pessoas, e tornou a repetir que essa viagem seria uma putaria" diz uma aluna, acredito que a de mais idade no grupo.

Uma das mães de aluna chegou à pensar em prestar queixa desta situação, já que se sentiu desconfortável em ver sua filha sendo tratada desta forma pela principal pessoa da escola.

Os mesmos alunos dizem já ter encaminhando e-mail e solicitações para a GRE de Recife, mas até o exato momento não receberam nenhuma resposta.

- O clima está muito chato em nossa escola. Entrar e sair aqui é algo sufocante. Está insuportável estudar numa escola em que somos tratadas com nomes como este. Se ela não tem o que falar é melhor que fique calada. Diz uma das alunas.

- Eles confiaram à mim a quantia em dinheiro que ainda hoje está e continuará guardado em conta poupança, até que eles mesmos me peçam de volta. Eu não sou ladrão e nem darei sumiço ao que não é meu. O que está guardado é para comemoração de nossa formatura. Acho que ela quer de alguma forma de promover e como viu que quem teve a ideia fomos nós, os alunos e não ela, inventou essa. Minha educação dentro de minha casa é nunca pegar no que não é nosso. Se eles não me conhecessem não me confiariam um centavo, quanto mais essa quantia.

Perguntado sobre que reação tomou diante dos dizeres da gestora, o rapaz diz que perguntou à mesma "qual o interesse que ele tem de ter em mãos este dinheiro. Se ela diz que o dinheiro pode sumir de minhas mãos, também pode sumir das mãos dela, da diretora". Ela então, teria respondido em voz alta com o aluno "eu não sou ladra". Eles então disseram, no mesmo instante:

- ah, então só porque o com o dinheiro que é nosso, está com o Tony ele poderia desaparecer. A senhora está insinuando que ele é ladrão?

Que falta de respeito é esse com o alunado que por tomar uma posição de como revolverem sua forma de formar-se são vistos dessa forma?

Segundo os alunos existem ainda mais coisas à serem relatadas, que envolve até homofobia da parte de uma senhora, que os alunos não sabem o que ela faz dentro daquela escola, e que, segundo dizem, dá mais ordens lá dentro que a própria gestora, tendo a mesma um cargo que não executam, e segundo ainda os alunos, fica pelos corredores, no portão da escola, ou fora dela, mais nunca dentro de uma sala de aula.

Mas, isso é motivo para a próxima postagem, que pode vir à qualquer momento.

- Vocês estão cientes de que a partir de agora serão mais e mais perseguidos dentro daquela escola? Perguntei aos alunos.

- Sim, estamos cientes, e por isso estamos nos munindo com materiais fortes, com provas de algumas irregularidades. São provas de deixar qualquer um de boca aberta.

O que será que estes meninos e meninas, alunos da Escola Cristiano Barbosa e Silva tem à falar da nova direção educacional?