Você se questiona e questiona o mundo ou é apenas mais um número?

Olhe o céu e pergunte-se
Qual é o seu numero?

Do que você tem medo?

Talvez você não perceba, mas neste momento, bem ao seu lado existe uma pessoa. E o numero dele deve ser mais um.

Todos temos CPF, RG, Titulo Eleitoral, números de telefone, etc... 

Somos mais um numero.

Na igreja que você participa existem diversas pessoas, conhecidas por números. Esqueça os nomes. 

Nas escolas, também. Quantos alunos? Tem escolas (e hoje já é uma prática decorrente) que os alunos são chamados de clientes. Para o estado é apenas mais um número, nada mais que isso.

As estatísticas comprovam... 

Estatísticas trabalham com números.


Milhões de telespectadores posicionam-se à frente de uma tela, para ver a novela ou noticiário prontos. 

Não quero e nem estou querendo falar aqui de manipulação.

As coisas nem sempre são assim.

Não faz muito tempo e a revista VEJA publicou que atualmente somos mais de 7 bilhões no mundo.

E enquanto nós estamos numerando-nos, o número de igrejas crescem, as religiões mudam as mentes humanas, para o bem ou para o mal. Existem atitudes nem sempre positivas e você é o alvo principal para destilar ódio ou amor. Depende apenas de você.

Acima de tudo existe um Deus. Não importa seu nome, Javé, Iavé, Jeová, Alah, Senhor ou simplesmente Deus, mas existe uma força maior que nos governa.

Em algum momento você já ousou perguntar, questionar, raciocinar por sí mesmo as razões de estar aqui, na terra, em meio à outros tantos irmãos? 

Ou prefere ser mais um número, apenas?

Dizem que os que ousaram perguntar, questionar, foram banidos para um lugar tremendamente infernal, já que supostamente Deus não aceita questionamentos.

Não estou dizendo que devemos afrontar Deus, ou coisa deste tipo. Seria até idiotice pensar assim. Mas que tal pensar e questionar o mundo à nossa volta, os nossos sistemas religiosos?

Pelas opções do cristianismo temos apenas o céu e o inferno, após a morte. 

Será apenas isso?

Alguns acreditam que viveremos após a morte e que de lá continuaremos à ver as pessoas do lado de cá.

E se não for tão simples assim?

Aqui no ocidente temos católicos, espíritas, evangélicos (protestantes), e grande parte das ramificações afro-descendentes. Somos muitos. Cada um que pregue, fale e pense de formas diferentes, e por sua vez, tudo o que busca-se é repeito às suas crenças, já as alheias... Bom, a crença dos outros é apenas a crença dos outros. Não é verdade?

Somos de universos brancos, negros, gays, lésbicas, héteros, etc... E nunca, já estamos à milênios, vamos nos entender facilmente com assuntos diferentes dos nossos.

Somos opcionais, mas não é admissível a opção do outro.

Apontamos o egoísmo alheio, mas não vemos o nosso.

Somos cristãos, dizem, e nem queremos ouvir a opinião de quem pensa diferente da gente. Afinal de contas, para quê nos incomodar com pensamentos novos, com ideias novas? Elas, estas ideias, podem abalar nossa fé, e por sua vez, mexer com nossa estrutura emocional.

Enquanto isso, os grandes líderes religiosos posicionam-se à frente de um grupo, atentos, sequiosos por verdades prontas, e angariam mais e mais adébitos às suas novas ideologias.

Talvez você ainda não tenha se dado conta, mas enquanto levantam-se novas igrejas à cada esquina, aumentaram nestes últimos anos o números dos ateus, agnósticos, e gente sem igrejas definidas.

Cazuza, o eterno poeta, retrata o que vai na mente de muitos pensantes. Sim, porque pensar é sinal de novos caminhos.

Não importa se você é seguidor do cristianismo ou budismo, xintoísmos, ou tantos ismos existentes em nosso planeta. O que eu gostaria de saber é se você já ousou questionar.