A Procuradoria da República no Estado de São Paulo emitiu nota nesta semana afirmando que a Telexfree e a BBom operam esquemas de pirâmides financeiras mediante ligações entre si.
Tanto a BBom como a Telexfree tiveram todos os seus bens e valores indisponibilizados por meio de decisões judiciais emitidas nos meses de junho e julho deste ano pelos Tribunais de Justiça de Goiás e do Acre, diante de acusações feitas pelo Ministério Público Federal nestes Estados de que ambas operam pirâmides financeiras, cujo procedimento é vedado pela legislação que normatiza o setor financeiro no país, uma vez que se presta a causar lesão à economia popular, assim como se constitui em crime contra o sistema econômico nacional.
Segundo o MPF, a empresa Embrasystem Tecnologia em Sistemas Importação e Exportação Ltda, que possui como nomes fantasias Unepxmil e BBom, atua oferecendo adesão ao Sistema BBom que é sucessor da Telexfree. Afirma, ainda, que as provas quanto a estas ligações estão registradas em ligações telefônicas e transações registradas entre as empresas.
O MPF afirmou ainda que a alegação da BBom de que atuaria no mercado de rastreadores veiculares, se trata de uma manobra de fachada visando encobrir a real atuação sua em operações de pirâmides financeiras, comprovadas, segundo afirmou o MPF, mediante o pagamento de taxas e arrebanhamento de novos sócios, rendendo bonificações aos participantes do grupo.
